Melhores bicicletas elétricas: as 5 e-bikes que mais valem a pena em 2024
Quer saber qual a melhor bicicleta elétrica? Comparamos os modelos disponíveis e destacamos aqui as e-bikes que mais valem a compra atualmente.
Atenção: esse tipo de bicicleta elétrica conta com o motor para uma função de auxílio nas pedaladas, ela não é construída para andar somente com a força do motor elétrico.
Melhores bicicletas elétricas
Caloi E-Vibe City Tour
- Excelente qualidade construtiva
- Maior autonomia do mercado
- Indicação precisa de bateria
- Motor central
- Freios a disco
- Display LCD
- Preço altíssimo
- Posição de uso não tão confortável (performance)
A Caloi E-Vibe City Tour foi a campeã da análise por reunir na nossa opinião o melhor conjunto geral entre as bikes elétricas. Ela é leve, muito bem construída e tem a maior autonomia de bateria do mercado.
A bateria de lítio é capaz de atingir uma autonomia de até 120Km. Mas isso pode mudar considerando fatores externos.
O motor central é um diferencial em relação aos modelos concorrentes. Ele acaba favorecendo a estabilidade da bicicleta já que não acrescenta peso em nenhuma das extremidades.
Para maior segurança o modelo conta com freios a disco e o display LCD mostra detalhes de velocidade e status de bateria com precisão.
O que não agrada na Caloi E-Vibe City Tour é o alto preço, mais de R$8000 e também a posição de pilotagem (performance) que pode ser considerada desconfortável para alguns usuários.
Sense Impulse
- Excelente qualidade construtiva
- Ótima autonomia
- Freios a disco
- Display LCD
- Preço alto
- Posição de uso não tão confortável (performance)
A Sense Impulse é outra excelente opção, tem ótima construção, é muito forte e apesar de também ser cara ainda é mais em conta que a primeira da lista. A desvantagem em relação à Caloi é a autonomia de bateria que apesar de ótima ainda é inferior.
A marca indica que o modelo capaz de andar até 50Km com uma única carga, mas isso vai depender bastante do uso específico de cada pessoa.
Os freios a disco traseiros e dianteiros são um importante recurso para a segurança da Sense Impulse. Afinal de contas o motor elétrico é bastante forte e acaba levando a bike rapidamente até os 25Km/h (com ajuda do condutor).
Lembrando que esse é o limite de fábrica do motor. Daí para frente você terá de usar as pedaladas para ganhar velocidade.
Assim como a campeã da análise a posição de pilotagem da impulse também pode ser considerada um ponto negativo dependendo da pessoa. Ela favorece a aerodinâmica porém prejudica o conforto!
Sense Breeze
- Muito confortável
- Excelente qualidade construtiva
- Display LCD
- Preço alto
Diferente das duas anteriores a Sense Breeze tem um foco maior no conforto. Apesar de ser menos potente ela oferece uma qualidade de construção premium e uma posição de pilotagem mais agradável.
O quadro de alumínio é leve e em um formato que facilita subir e descer da bike. A bateria fica posicionada na parte de trás, embaixo do caroneiro da Breeze. A autonomia é de até 35Km segundo a fabricante.
Assim como na Impulse aqui você encontra um visor LCD que apresenta informações como status de bateria, nível de assistência e velocidade. A tela é bem nítida e as informações bastante precisas.
Apesar de ser mais barata que os modelos indicados acima ainda consideramos o valor um pouco alto. A Breeze custa atualmente cerca de R$6000 nas lojas online.
Machine Motors Liberty Lithium
- Boa relação custo benefício
- Boa construção
- Freios a disco
- Autonomia relativamente baixa
- Posição de uso não tão confortável (performance)
Para aqueles que buscam um modelo custo-benefício selecionamos a Liberty Lithium da Machine Motors. Ela funciona muito bem e sai por um preço muito atrativo se considerarmos a média dessa categoria de bike.
A construção fica um pouco abaixo dos outros modelos indicados mas é também de boa qualidade principalmente considerando o preço da bicicleta. O modelo conta com suspensão dianteira e freios a disco.
Segundo a marca a autonomia pode chegar a até 40Km, mas na prática a média fica entre 25 e 30Km. Mas claro que isso vai depender de fatores externos como o peso do condutor e o auxílio nos pedais.
A posição de pilotagem aqui é a chamada “performance”, ou seja, desfavorece o conforto para ganhar velocidade, isso pode ser ruim dependendo do comprador.
De qualquer forma julgamos esse como o modelo de bicicleta elétrica que mais entrega pelo preço atualmente. Ela conta com um conjunto de características equilibrado e sai por cerca de R$3500 se comprada online.
Two Dogs Pliage
- Alta portabilidade
- Boa autonomia
- Freios a disco
- Boa qualidade de construção
- Rodas menores
Por fim indicamos a Two Dogs Pliage para quem precisa de um modelo portátil. Ela tem bom acabamento, é leve e totalmente dobrável o que torna ela fácil de transportar e de armazenar.
A construção é bem robusta e o acabamento também agrada. Isso é importante já que se trata de um modelo com diversas dobradiças e regulagens que poderiam causar problemas caso fossem frágeis.
O motor tem 350W e autonomia máxima do modelo é de 40Km. É uma e-bike bastante forte e muito funcional auxiliando pra valer nas pedaladas.
As rodas menores são um ponto negativo na nossa opinião. Apesar de favorecer a portabilidade elas acabam diminuindo o conforto e dificultando a passagem por alguns obstáculos.
Eu preciso ter CNH para ter uma bicicleta elétrica?
A resposta é: depende!
Dependendo das características dela, a bicicleta elétrica pode ser usada exatamente da mesma forma que a convencional.
Mas, a partir de determinado ponto, é preciso ter CNH, ser maior de idade e ter emplacamento.
Bicicletas elétricas com potência até 350w, e velocidade inferior a 25 km/h, sem acelerador, cujo motor não funcione a não ser que você pedale, podem ser usadas normalmente.
Essas regras são definidas pelo CONTRAN, o Conselho Nacional de Trânsito, que é o órgão normativo da área.
Você consegue obter maiores detalhes acessando as resoluções 465/2013 e 842/2021 do mesmo órgão, que são específicas sobre as bicicletas elétricas.
Como escolher a melhor bicicleta elétrica?
Aço, alumínio ou fibra de carbono?
Escolher uma bicicleta elétrica com materiais de qualidade não significa apenas ter um produto mais durável, mas também um meio de transporte capaz de trazer conforto independentemente do tipo de solo e uso.
Os materiais mais comuns de serem encontrados são aço, alumínio e fibra de carbono.
O aço tem um preço baixo e uma boa durabilidade, contudo também faz com que a bicicleta fique mais pesada.
Enquanto o alumínio é o mais comum de ser encontrado no dia a dia, já que é uma opção com bom custo-benefício e que proporciona conforto, além de ser mais leve.
Contudo, isso também acaba fazendo com que o material seja mais frágil a pancadas mais fortes.
Já a fibra de carbono é a opção que deixa a bicicleta mais leve, e que geralmente é encontrada em bicicletas topo de linha, já que tem uma boa absorção de impactos em estradas ruins.
Porém, também apresenta um custo mais elevado.
Freio a disco ou v-brake?
As bicicletas elétricas costumam ter dois tipos de freio: o V-Brake e a disco.
O V-Brake é o mais comum, e o que geralmente está presente na maioria das bicicletas.
Sua parada ocorre quando o freio é acionado, fazendo com que as sapatas toquem na parede lateral do aro, causando a parada da roda da bicicleta.
É a opção mais barata, e a de menor custo de manutenção, além de ser a que exige menos força.
Já o freio a disco é uma tecnologia mais recente, vindo dos freios encontrados em motocicletas, e pode ser mecânico ou hidráulico.
Na opção mecânica, quando a parada é ativada, com o controle de cabos, pinças entram em contato para que a bicicleta pare.
Já na versão hidráulica, a bike conta com um reservatório de óleo, responsável por passar pela mangueira e realizar a parada.
O modelo a disco a opção mais cara, mas também a mais duradoura, já que não tem contato direto com o aro, significando que também tem menor contato com sujeiras que acumulam nas rodas.
Como você vai usar a bicicleta elétrica?
É bem importante que, quando iniciar a busca pela sua nova bike elétrica, você tenha em mente o tipo de uso que pretende dar a ela.
Afinal, se você pretende utilizá-la de forma esportiva, não faz sentido adquirir uma mais indicada para uso urbano, que sem dúvidas não facilitará as suas aventuras e não atenderá ao que você procura.
Podemos simplificar as bicicletas elétricas em três tipos: urbana, dobrável e esportiva.
As bicicletas urbanas são as indicadas para pequenos passeios, ou pequenos trajetos diários se for o caso.
Têm uma pilotagem simples, e geralmente acompanham cestas ou bagageiros para que você possa carregar alguns itens, mas nada exagerado.
As bicicletas dobráveis são as mais indicadas para quem precisa de uma bicicleta elétrica, e tem pouco espaço para guardá-la.
Ela, além de ocupar menos espaço que as demais, foi feita pensando em quem precisa utilizá-la como meio de transporte alternativo.
Algumas pessoas levam esse tipo de bike em seu carro, no ônibus ou no trem, para fazer trajetos parciais.
Por último, as bikes elétricas esportivas que, como o próprio nome já diz, servem para quem gosta de se aventurar.
Ela foi criada pensando em quem gosta de pedalar em diferentes tipos de terreno e com um pouco mais de intensidade.
Autonomia de bateria de uma bike elétrica
A autonomia de bateria indica quanto tempo a bicicleta consegue funcionar sem a necessidade de uma recarga.
Minha sugestão é que você sempre procure uma opção com duração baseada no trajeto que você pretende percorrer.
Se ela for seu principal meio de transporte diário, então, nem se fala.
Faça um cálculo e tenha uma média de quantos km ida e volta você costuma percorrer diariamente.
Mas aqui vai uma dica valiosa: sempre prefira bicicletas elétricas com autonomia superior a necessária.
Assim, caso aconteça algum imprevisto e você precise pedalar um pouco mais, as chances de você precisar carregar a bicicleta são bem menores.
Bateria de chumbo ou bateria de lítio?
O tipo de bateria incluso na bicicleta tem uma grande relação com o preço final, mas também com a vida útil.
Durante sua busca, você vai se deparar com dois tipos de bateria: chumbo-ácido e lítio.
Baterias de chumbo-ácido são mais pesadas e menos duradouras, mas em contrapartida são as mais baratas, o que acaba resultando em um produto mais acessível.
Já as de lítio são mais duradouras e tem um tempo de recarga consideravelmente menor de forma geral.
Contudo, é claro que isso também afeta o preço da bicicleta, que acaba sendo maior.
Bateria oculta ou removível?
Outra variação que pode ocorrer na bateria, é referente a como ela é armazenada na bicicleta.
Ela pode ser oculta ou removível.
A bateria oculta fica escondida, uma opção mais segura contra furtos, além de dar ao modelo uma aparência mais comum.
Mas como nada é perfeito, geralmente esse tipo faz com que a bicicleta seja mais pesada, além de também não ser removível.
Com isso, você acaba ficando mais limitado a determinados espaços caso precise carregá-la.
Já a bateria removível, obviamente, é aquela onde ela pode ser retirada para o seu carregamento.
É bem mais prática, já que você pode deixá-la carregando em qualquer local, e não tem perigo de ser danificada se a bicicleta acabar pegando chuva.
Além disso, ela também te dá a chance de utilizar a bicicleta como as convencionais, apenas nas pedaladas.
Tipo de propulsão
Assim como qualquer outro meio de transporte, é preciso algo que dê impulso ao motor, e com as bicicletas elétricas não seria diferente.
Nesse caso, o responsável por realizar esse acionamento é o pedal.
Atualmente você encontra dois tipos de propulsores: pedal assistido e o acelerador.
O pedal assistido é para quem, mesmo que com uma forcinha, não quer deixar de sentir que está pedalando.
Com isso, quanto maior for a força da sua pedalada, em tese maior será o impulso.
Já o acelerador é automático, digamos assim, e seu acionamento é semelhante aos das motocicletas, por meio de manoplas, pressão e polegar.
Basta ser acionado para que crie impulso, sem a necessidade de pedaladas para que a bicicleta entre em movimento.
Pode ser muito útil para quem costuma pedalar por regiões com muitas subidas.
Alguns modelos de bicicleta possuem até mesmo os dois modelos, o que pode ser uma vantagem se você gosta de estar sempre variando e aproveitar o melhor das duas versões.
Potência do motor
A potência é um dos fatores que geralmente tem relação com o desempenho da bicicleta elétrica.
Motores em torno de 250w costumam ser ótimos para quem tem um uso mais esporádico, e não precisa de mais de velocidade.
Já modelos com 350w são mais ideais para quem costuma passar por estradas difíceis e quer mais auxílio na hora de pedalar.
Mas, como já citamos acima, vale lembrar que, no caso de bicicletas com potência a partir de 350w, motores que atinjam mais de 25 km/h, tenham acelerador, e o motor funcione sem pedalar, é necessário habilitação, emplacamento e ser maior de idade.
Então esteja bastante atento a potência e demais características inclusas na sua possível escolhida.
Níveis de assistência
O nível de assistência define o quanto o motor elétrico irá ajudar nas pedaladas.
Quanto maior for o número de níveis, menos o condutor terá que se esforçar.
É possível encontrar modelos de bicicleta com 3 a 5 níveis assistência.
Também é válido lembrar que, quanto mais você utilizar a assistência, mais energia você irá consumir, impactando na autonomia da bateria.
Acessórios extras
Existem alguns acessórios que podem trazer mais conforto e segurança na condução de uma bicicleta elétrica.
Porém, nem todos os modelos contam com esses itens de fábrica.
Antes de comprar verifique se a bike considerada possui:
- Campainha/buzina;
- Espelhos retrovisores;
- Indicador de velocidade (digital ou analógico);
- Sinalização noturna dianteira, traseira e lateral;
- Pneus em condições mínimas de segurança;
- Uso obrigatório de capacete.
Claro, definindo quais desses acessórios são importantes na sua opinião.
Tome cuidado com o peso suportado
Assim como no caso das convencionais ou ergonométricas, as bicicletas elétricas têm um limite de peso suportado.
O produto adequado para seu peso vai garantir conforto à sua experiência de rodagem e aumentará a vida útil da bicicleta elétrica.
Além disso, lembre-se que os testes de autonomia de bateria foram realizados dentro do limite indicado pela marca.
Então se você exceder esse peso, provavelmente a duração de bateria da bicicleta será menor do que o vendido pela fabricante.
E não se esqueça de somar o peso que você costuma levar na sua bagagem!